Floresta Autóctone
Escola Básica de Ribamar - Alunos com Necessidades Educativas Especiais
Num trabalho interdisciplinar entre alunos da educação especial da docente Luzia Pinheiro e os utentes do Centro de Paralisia Cerebral de Calouste Gulbenkian concretizou-se algo tão atual: sensibilização para a preservação da nossa floresta autóctone, leia-se que é caraterística do nosso território.
A partir do conto de Sophia de Mello, A árvore, nasceu a Primavera e a Floresta Autóctones. Dois projetos que se juntaram ao das disciplinas de Português e de Ciências Naturais: Floresta/Árvores da Poesia.
O resultado final encontrou-se patente à comunidade educativa, no espaço das exposições temporárias da BE de Ribamar. De particular interesse, as silhuetas das mãos e dos pés dos utentes do Centro de Paralisia que foram adaptados de forma a representar flores, pássaros e árvores.
Alguns alunos do 6.ºano trouxeram novamente as suas árvores da poesia como exemplificação da articulação de projetos, pois houve alunos do ensino regular que participaram ativamente nesse trabalho de divulgação da floresta autóctone portuguesa (sobreiros, loureiros, azinheiras, azevinhos, medronheiros, castanheiros, carvalhos, freixos, teixos, pinheiros bravos e mansos).
Todos os trabalhos expostos demonstraram que a inclusão de todos os alunos é possível no espaço escolar, apesar das diferenças.
Também foram e são uma forma de dinamizar o espaço da BE, estabelecendo pontes de ligação entre a leitura e outros saberes/comportamentos de cidadania, nomeadamente a sensibilização para a defesa/proteção da floresta, enquanto património de gerações.
Prof. Luzia Pinheiro e Lurdes Neto