Da sobrepesca à sustentabilidade
No dia 19 de abril, as turmas do 8ºA e do 8ºB receberam a visita da investigadora Cármen Elias do grupo MARE do Instituto Politécnico de Leiria.
Durante 2 horas visionámos vídeos e analisámos artes de pesca mais ou menos sustentáveis. Realizámos ainda uma atividade sobre sobrepesca cujo objetivo foi o de tentar encontrar maneiras de a minimizar.
Nos vídeos e no Powerpoint vimos informação sobre vários tipos de pesca:
pesca artesanal, pesca desportiva e pesca industrial. A pesca artesanal é uma pesca mais familiar feita em barcos pequenos ou até às vezes sem barcos; normalmente acontece nas zonas de costa de mar, lagos ou rios. A pesca desportiva é, muitas vezes, uma atividade de lazer mas também pode ser competitiva como, por exemplo, a que acontece em torneios e competições.
Normalmente os peixes são devolvidos ao mar, pelo que acaba por ser uma pesca mais sustentável. A pesca industrial é o tipo de pesca empresarial. Nesta pesca são usadas redes e navios de enormes dimensões. Na pesca industrial existem três tipos de formas de pesca sendo uma delas o arrasto. Este é o método em que se usa uma rede enorme que vai arrastando pelo mar; outro tipo de pesca que as empresas geralmente usam é pesca de cerco que acaba por ser a mais sustentável das três, pois os buracos da rede são maiores para deixar os peixes de menor dimensão passarem pelos mesmos. O último tipo de pesca é o palangre que consiste no uso uma linha com vários anzóis. A linha é forte e comprida, de modo a que não se parta, e apanha muitos peixes. Esta técnica é pouco sustentável pois pode apanhar peixes de pequeno porte ou então outros animais como golfinhos, tubarões, tartarugas, raias e muitos mais.
É uma pesca pouco sustentável e perigosa pois ocorre a libertação de anzóis para o oceano.
No final da componente teórica da atividade os alunos realizaram um jogo que pretendia sensibilizar para a necessidade de um equilíbrio entre a sustentabilidade e o lucro que as empresas de pesca também precisam para se manter ativas. Chegámos à conclusão que devemos garantir sempre que o peixe que fica no oceano vai assegurar as necessidades das gerações futuras.
Notícia realizada pelos alunos João Nunes, Lucas Araújo e Simão Nabais, com a colaboração de Diva Reis, David Santos, Tiago Baltazar e Nicole Barbosa do 8ºB.
Professoras: Vanda Alves e Lília Anunciação